quinta-feira, 30 de julho de 2009

Manual prático de pronto socorro ao diabético

Boa tarde!
Acabei de me deparar com uma situação bem comum... Percebi que se por acaso eu  precisar de socorro imediato quanto a alguma alteração da glicemia, ninguém aqui em casa saberá o que fazer, nem ao menos como manusear meu "medidor de glicemia" (glicosímetro).
No congresso, fui com duas amigas, e elas me sugeriram de fazer um 'manual prático' para primeiros socorros.
Porém, certa vez, minha mãe me acompanhou em uma consulta em que o médico disse que a diabética sou eu, então quem deveria saber o que fazer era eu, quem deveria medir era eu, e que eu não deveria ficar dependendo de outros. Hoje, acho um absurdo isso. Claro, que o próprio diabético deve ter autonomia para se medicar, cuidar da saúde portanto medir a glicemia e tomar seus remédios. Mas e na hora de emergência? Em casos de hipoglicemia a pessoa pode ficar fora de si, porque é uma sensação de morte, as pessoas geralmente vão perdendo os sentidos aos poucos, e é necessário que alguém por perto saiba como agir se a pessoa não estiver bem suficiente para medir a glicemia, tomar insulina, glucagon, comer/beber...

Considerando o risco de ficar inconsciente (em casos de hipoglicemia, principalmente) acho q é bom começar por um 'manual prático', não é?!

COMO SOCORRER UM DIABÉTICO (tipo 1 - insulino-dependente)
Primeiramente é de extrema importância o diabético sempre carregar consigo o tal "medidor de glicemia" (glicosímetro).
Assim, se um diabético estiver próximo de você e ele não estiver se sentindo bem, o primeiro a se fazer é medir sua glicemia. Geralmente esses medidores são 'padrão', mas é preciso que previamente se saiba como manuseá-lo. O tipo mais comum é o que vem com o aparelho em si, que mostra o resultado, uma caixa de fitas para teste, e uma 'caneta lancetadora'. Para medir, deve-se furar o dedo com a caneta (é preciso ver qual é o tipo, para saber como se faz isso), de preferência próximo à extremidades, ou seja, das unhas, que é mais fácil sair sangue suficiente para o exame. A seguir, tira-se uma fita da caixinha e encaixe-a no local apropriado, no aparelho (Observação: A caixinha de fitas deve ser fechada imediatamente para não haver contaminação pelo ar). O aparelho ligará automaticamente, e geralmente fica piscando uma imagem como se fosse uma gotinha, que é o sinal para 'pingar' a gota de sangue na fitinha que já está posicionada no aparelho. Aí, pronto! É só aguardar e ele já lhe dará o resultado...

INTERPRETANDO O RESULTADO
Essa parte é simples:
Se o resultado for menos que 79 mg/dL, o resultado é HIPOGLICEMIA! A pessoa precisa de 'açúcar' para 'voltar ao normal', diríamos...
Se for entre 79 e 249 mg/dL, está tudo bem e se a pessoa não está bem,
PROVAVELMENTE (eu disse PROVAVELMENTE) não é por conta de sua glicemia.
Mas se for acima de 250 mg/dL, a glicemia está alta (HIPERGLICEMIA), e então deve-se verificar as recomendações do médico quanto ao medicamento a ser tomado, além de tomar muita, muita, muita água, pois quanto mais água a pessoa toma, mais glicose 'sai' na urina, diminuindo assim a glicemia.
Lembrando que, acima de 100 já é considerado uma alta na glicemia, mas a correção depende do tratamento, que é individualizado. O que disse em relação a "acima de   250 mg/dL", é para o caso de o indivíduo 'passar mal'  por hiperglicemia, mas cada caso é  um caso, ok? O mais importante, quando já diagnosticado diabético, é atentar para a HIPOglicemia.

Qualquer consideração que você ache necessária fazer aqui, me escreva ok?!
Bjos!

Estou fazendo uma página, curtam por favor!
https://www.facebook.com/pages/Ilana-Nutricionista/516456288441368

Um comentário:

  1. Adorei a forma didaica com que vc esta tratando o problema, parabens! Mas esqueceu de falr que alguns monitores (como acuchek e optium) tem dado erros enormes de leitura. isso ja foi publicado pelo FDA e pela ANVISA.
    beijo e parabens de novo

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