Boa tarde!
Acabei de me deparar com uma situação bem comum... Percebi que se por acaso eu precisar de socorro imediato quanto a alguma alteração da glicemia, ninguém aqui em casa saberá o que fazer, nem ao menos como manusear meu "medidor de glicemia" (glicosímetro).
No congresso, fui com duas amigas, e elas me sugeriram de fazer um 'manual prático' para primeiros socorros.
Porém, certa vez, minha mãe me acompanhou em uma consulta em que o médico disse que a diabética sou eu, então quem deveria saber o que fazer era eu, quem deveria medir era eu, e que eu não deveria ficar dependendo de outros. Hoje, acho um absurdo isso. Claro, que o próprio diabético deve ter autonomia para se medicar, cuidar da saúde portanto medir a glicemia e tomar seus remédios. Mas e na hora de emergência? Em casos de hipoglicemia a pessoa pode ficar fora de si, porque é uma sensação de morte, as pessoas geralmente vão perdendo os sentidos aos poucos, e é necessário que alguém por perto saiba como agir se a pessoa não estiver bem suficiente para medir a glicemia, tomar insulina, glucagon, comer/beber...
Considerando o risco de ficar inconsciente (em casos de hipoglicemia, principalmente) acho q é bom começar por um 'manual prático', não é?!
COMO SOCORRER UM DIABÉTICO (tipo 1 - insulino-dependente)
Primeiramente é de extrema importância o diabético sempre carregar consigo o tal "medidor de glicemia" (glicosímetro).
Assim, se um diabético estiver próximo de você e ele não estiver se sentindo bem, o primeiro a se fazer é medir sua glicemia. Geralmente esses medidores são 'padrão', mas é preciso que previamente se saiba como manuseá-lo. O tipo mais comum é o que vem com o aparelho em si, que mostra o resultado, uma caixa de fitas para teste, e uma 'caneta lancetadora'. Para medir, deve-se furar o dedo com a caneta (é preciso ver qual é o tipo, para saber como se faz isso), de preferência próximo à extremidades, ou seja, das unhas, que é mais fácil sair sangue suficiente para o exame. A seguir, tira-se uma fita da caixinha e encaixe-a no local apropriado, no aparelho (Observação: A caixinha de fitas deve ser fechada imediatamente para não haver contaminação pelo ar). O aparelho ligará automaticamente, e geralmente fica piscando uma imagem como se fosse uma gotinha, que é o sinal para 'pingar' a gota de sangue na fitinha que já está posicionada no aparelho. Aí, pronto! É só aguardar e ele já lhe dará o resultado...
INTERPRETANDO O RESULTADO
Essa parte é simples:
Se o resultado for menos que 79 mg/dL, o resultado é HIPOGLICEMIA! A pessoa precisa de 'açúcar' para 'voltar ao normal', diríamos...
Se for entre 79 e 249 mg/dL, está tudo bem e se a pessoa não está bem,
PROVAVELMENTE (eu disse PROVAVELMENTE) não é por conta de sua glicemia.
Mas se for acima de 250 mg/dL, a glicemia está alta (HIPERGLICEMIA), e então deve-se verificar as recomendações do médico quanto ao medicamento a ser tomado, além de tomar muita, muita, muita água, pois quanto mais água a pessoa toma, mais glicose 'sai' na urina, diminuindo assim a glicemia.
Lembrando que, acima de 100 já é considerado uma alta na glicemia, mas a correção depende do tratamento, que é individualizado. O que disse em relação a "acima de 250 mg/dL", é para o caso de o indivíduo 'passar mal' por hiperglicemia, mas cada caso é um caso, ok? O mais importante, quando já diagnosticado diabético, é atentar para a HIPOglicemia.
Qualquer consideração que você ache necessária fazer aqui, me escreva ok?!
Bjos!
Estou fazendo uma página, curtam por favor!
https://www.facebook.com/pages/Ilana-Nutricionista/516456288441368
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Adorei a forma didaica com que vc esta tratando o problema, parabens! Mas esqueceu de falr que alguns monitores (como acuchek e optium) tem dado erros enormes de leitura. isso ja foi publicado pelo FDA e pela ANVISA.
ResponderExcluirbeijo e parabens de novo